Ficha Louise Mayer Haldfel

por **Louise Mayer Haldfel** Sex Jan 10, 2014 1:16 pm

Louise Mayer Haldfel

"Goddess Angel"

Mayer

400

Vampiros

Francesa

Maria Amanda Schaub

O PSICOLÓGICO

Descontraída, despreocupada, sedutora... não é uma das pessoas fúteis que encontrará por ai, é séria, orgulhosa, decidida, calada, observadora e fiel a seus companheiros e aos que faz pactos e acordos. Sempre mantendo-se rude (porém sem faltar com respeito) para não mostrar emoções nem nada que os outros venham a querer perceber, muito subestimada por ser mulher em sua época se fechou e pode-ser difícil se fazer amizade além de desprezar muitos homens, e quando quer pode ser muito vingativa.
Por não ser apegada a nada material é acostumada a receber críticas, talentosa e habilidosa após algum tempo vira uma máquina mortífera contra seus inimigos.
Quando esta de bom humor é malandra e gosta de dar uma ajuda a um amigo intimo ou próximo, além de quando com sua humanidade ligada ter um fraco pelas garotas que viviam nas ruas de Paris já que lembrava um pouco de sua história. Porém independente de seu humor era uma moça elegante extremamente culta e inteligente.

A HISTÓRIA

Tinha 17 anos e vivia em um casa de campo um pouco distante de Lyon, tinha uma vida boa já que sua mãe ganhava bastante com as plantas que cultivava e já que seu pai tinha um bom emprego ao lado do Conde. A frança em 1694 era pacifica se você soubesse onde ficar. Por viver em áreas mais afastada eu não tinha muitos amigos, gostava de plantar e dar caminhas pelo bosques nos dias mais frescos. Certo dia disse a minha mãe que iria dar uma de minhas voltas, a mãe apenas acenou sabendo que era inútil discutir. Porém neste dia quando estava quase voltando para casa, bem na beira da estrada da qual se seguia para a grande cidade senti mãos me puxando para dentro de uma carruagem e uma voz que veio me sussurrando que se gritasse iria me matar, por ser muito sozinha e inocente fiquei com medo e fiz o que o homem me mandou. Ficamos na carruagem por mais horas do que eu pude contar, depois de um tempo chegamos ao tal destino e estranhei tudo aquilo, nunca tinha visto tal local, perguntei ao homem onde estava, de um jeito brusco o mesmo me respondeu ''Estamos em Paris pequena tola'', fiquei apavorada, Paris? Eles a tinham arrastado para Paris? Meio atordoada fui puxada para uma casa com quatro andares, a maior da redondeza, chegando lá avistei uma mulher esguia com cabelos amarrados em um coque e um vestido de dar inveja na própria rainha. Senti esperanças ao ver a mesma, quem sabe ela me livrasse daquilo, porém esta sorriu de um modo que me deu calafrios e começou a conversar com os homens como se eu nem estivesse ali, em meio ao caos e o medo entendi poucas palavras, ''virgem'' ''bom pagamento'' ''4 por noite'', foi ai que me toquei que estava em um bordel, apesar de não ter experiencia sabia que ali não era um local do qual ficar.

Porém não tive escolha, depois de 3 dias trancafiada em um porão, sem muito o que comer e apenas com um pouco de palha e um cobertor fino para me deitar fui chamada pela senhora estranha e lavada a uma senhora um pouco mais idosa, esta me deu um sorriso caloroso e me fez lembrar de mamãe, ela me deu banho, cuidou de meus machucados, meu cabelo foi lavado e penteado, me colocaram uma lingerie limpa e me alimentou, após isto fui levada para um sala ampla com uma cama grande. Me deram algo para beber o que me fez ficar um pouco tonta, mas quando o primeiro homem veio ao quarto me empurrou na cama e começou a entrar em mim doeu tanto que eu gritei, ele gostou de me ver gritar por alguma razão gostou daquilo. E não parou só com ele. Houve outros três aquela noite. A mulher que tinha cuidado de mim entrou no quarto após cada homem para me lavar. Então o próximo entrava, eu achei que iria morrer naquela noite pois não poderia sofrer tanta dor e sobreviver. Depois disso fiquei estraçalhada, chorei o dia inteiro, como poderia viver uma vida respeitável quando tinha sido destruída? Sem lugar para onde ir na cidade e nem um meio de me comunicar com meus pais mantive-me ali na casa, a dona me deixou ficar 1 semana sem fazer nada apenas trabalhos domésticos, porém depois disse que se quisesse continuar ali teria que fazer mais, no mínimo 3 noites por semana teria de... me vender para homens, envergonhada com tudo que estava acontecendo concordei e assim seguiu-se um ritmo.

Dois anos depois um cavalheiro com um ar diferente e misterioso apareceu por lá, todas as garotas ficaram animadas pois este parecia ser bem rico, eu me prontifiquei a ir dançar e esperar o próximo ser asqueroso que iria me render os euros que necessitava para sobreviver. Porém o mais inesperado aconteceu, o cavalheiro misterioso se dirigiu a mim, me levou para o quarto e foi atencioso de um jeito meio bruto, eu gostei mas sabia que provavelmente nunca mais o veria, o que fez minha surpresa ser ainda maior por o ver todas as semanas seguintes, sempre pedindo para ir comigo, após uns 2 meses neste jogo Kol, como descobri que se chamava, me pediu para fugir com ele, no começo me neguei mas este se provou ser bem persuasivo e de algum modo conseguiu com que fazer minha ''patroa'' não chiasse muito com minha partida, vivemos um tempo bom até 3 meses antes do meu aniversário, quando ele me levou para um bosque e disse o que era e como poderia livrar-me da dor e vergonha que sentia,então perguntei:-Como?Quando acabei de perguntar ele pegou algo pontiagudo e passou pelo seu braço em seguida me fez beber seu sangue e quebrou meu pescoço.

No momento em que acordei minha garganta queimava de um jeito brutal e sufocante, foi ai que eu senti tudo ao meu redor amplificado e ouvi o som de um coração batendo e o sangue fluindo nas veias olhando para o lado vi Kol segurando um homem meio inconsciente, Kol me disse para me aproximar e não temer era apenas a fome e eu iria me acostumar com isso, suguei o sangue do homem ao extremo e não parei por ai, mantive-me assim ate o ardor parar, passei os anos seguintes com Kol aprendendo a ter cuidado com a luz do sol, o que ele dizia ser temporário, e sobre o modo como vampiros viviam. Após 15 anos sai uma noite para uma visita a alguns bruxos querendo saber se tinha algo que resolvesse meu problema com a luz do sol e quando retornei... Kol não estava mais lá havia uma carta com sua caligrafia dizendo que tinha partido para encontrar-se com seus irmãos e que não voltaria, pelo menos por um longo tempo. Deixou-me a casa, umas lojas e uma quantia considerável de euros. Naquela primeira noite me permiti sentir até deligar minha humanidade. Feito isso encarei tudo dura e friamente, sem me deixar ser prejudicada por nada nem ninguém e vivi minha vida, fui atrás de todos os homens que me fizeram mal e jurei fazer o mesmo com sua geração. Anos depois fui visitar a fazenda de meus pais e deixando ali um recado breve de tudo que tinha acontecido e que os amava porém que não poderia voltar além de uma quantia de dinheiro, Após este breve deslize, viajei e conheci o mundo, vi a Torre Eiffel ser erguida, as guerras entre os países e todos os acontecimentos olhando para o mundo como um vazio, até os anos 60 do qual me diverti e me permiti ter a humanidade religada, após isso fiquei mais agradável e comecei a curtir a vida de um jeito diferente.

Danielle Silva - MP

chay at ops!